Ao
concluir este livro, em 3ª edição, deixo informado aqui no final que, nos capítulos de 1 a 4,
a contextura inicial se fez, na maior parte com a utilização das memórias do
autor e de depoentes, fornecendo e transmitindo oralmente fatos de que teriam
presenciado ou obtidos por informações de familiares de uma a outras gerações.
Reconheço que essa metodologia não compraz aos literatos que usam no
desenvolvimento das pesquisas as ferramentas, tal como recomendam as normas
científicas relacionadas aos registros históricos. Quero, com isto, informar e
justificar o emprego de um subtítulo à obra, “Memórias II”, estilo que
prevalece desde que redigi minha autobiografia e tornou-se de uso habitual,
permanecendo também aqui nas memórias dos garimpos e das lavras de minerais-gema
no estado do Espírito Santo.
Um exemplo de coloquialismo usado assiduamente em
muitos títulos de obras, artigos e publicações na mídia, é o uso do vocábulo
“pedra” que, ora significa cristal, gema e ponto geográfico, como exemplo
notável, o próprio título desta obra (A
Pedra da Onça: jazidas, lavras e garimpos no Espírito Santo).
Por falta de conhecimentos técnico-científicos de
mineralogia, geologia e gemologia, as duas primeiras edições deste livro foram
redigidas na maior parte com a utilização da linguagem coloquial falada nos
garimpos deste estado. Na medida em que os trabalhos evoluíam na busca de
informações científicas, especialmente para preparar esta 3ª edição do livro,
tive a oportunidade de contar com a participação especial da Professora Daniela
Newman, portadora de qualificações notáveis em mineralogia, geologia e
gemologia, também na condição da docência que exerce nestes segmentos
científicos, tornando-se a orientadora e revisora técnica, ajustando no que
coube, o uso da mais moderna nomenclatura de termos tornados de uso corrente
nos trabalhos de pesquisa em mineralogia, geologia e gemologia, concebendo uma
linguagem que vai se tornando universal. Mas, nos textos pesquisados, essa
mesma linguagem nem sempre é usada, quer pelo uso da fala coloquial ou ainda
não adequada à nova linguagem. E isto acontece com algumas obras bibliográficas
consultadas, artigos e publicações em noticiários e, mesmo assim, justifico o
seu uso, pelas indicações da presença de minerais-gema, lavragem de minas e
garimpos neste estado, meios que se tornaram meus aliados.
Quando à historiografia, meu trabalho pode servir de
pistas num caminho que será trilhado por aqueles que forem tecnicamente capazes
de produzir melhores resultados, quer na história quer nas ciências
mineralógica, geológica e gemológica. A verdade é que, inicialmente tive a
intenção de realizar um trabalho simples, de acordo com minhas limitações, que
se servem do empirismo de alguém que vivenciou o assunto como amador e
autodidata.
Espero
com isto que os leitores entendam agora mais do que nunca as dificuldades que
me são impostas pela cronologia dos tempos e as deficiências decorrentes do
cansaço e de enfermidades próprias da faixa etária do autor.
Olá Idomar,
ResponderExcluirgostaria de saber onde posso comprar o seu livro?
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